sábado, 9 de julho de 2011

O que se passa pela cabeça dos homens?


Hoje vou falar de um tipo conhecido de homem: o sem-vergonha! Essa semana, na fila do elevador do trabalho, vi que uma menina falava com alguém ao telefone e percebi que ela estava meio que implorando que a pessoa retornasse suas ligações, que fosse visitar a filha deles. Ela desligou, com olhar de choro e comentou com a amiga dela que não sabia mais o que fazer, que o marido dela estava com a cabeça totalmente virada, que vivia saindo e deixando-a sozinha em casa.

Eu desci no meu andar e não pude saber do fim da história, mas fiquei pensando o quanto os homens são sacanas. Quantas histórias nós ouvimos falar de homens que aprontam por aí, que simplesmente fazem e desfazem, pois as mulheres acostumam mal?

Conheço um que deixou a mulher pra viver uma aventura com uma mulher casada do trabalho. Tem outro que deixa em casa mulher e filho pra ir atrás de uma mulher qualquer que não vale nada. Enquanto isso ouvimos nossas mães, sogras e avós repetirem a mesma ladainha de sempre, que temos que fechar os olhos pra muitas coisas, que um dia ele vai melhorar, que isso é coisa de homem, e blá, blá, blá.

CANSEI! E TODAS AS MULHERES DEVERIAM CANSAR TAMBÉM... quem sabe assim, eles teriam medo de fazer tanta coisa com tantas mulheres. Nada de fechar os olhos, pois todo cego é louco pra enxergar! A gente pode sim virar a mesa... ninguém é obrigado a ficar com pessoas que só fazem o mal, que não tem uma palavra de carinho, que só sabem sugar e NADA MAIS!

A psicóloga Cinthia Fontes, especializada em psicologia clínica, diz que: “Se as mulheres ficam com os sedutores é porque existe um acordo entre eles”, afirma a psicóloga, lembrando que “muitas mulheres acreditam no efeito bumerangue —de que o homem sai, mas voltará sempre para seus braços.” E sua volta pode ser interpretada pela mulher como uma afirmação de que ela é melhor que todas as outras. “É preciso levar em conta o código de cada casal”, observa a especialista, lembrando que nem todos os pactos são explícitos ou conscientes.

“A mulher que vive ao lado de um homem galinha sofre muito. Mas ela o aceita pela mesma razão que aceita um alcoólatra”, diz a psicóloga. “Acha que vai salvá-lo e que, com ela, ele vai mudar.” Sentir-se sempre atraída por homens assim pode indicar ainda um componente reprimido. A relação seria uma forma de vivenciar, através do parceiro, o desejo de ser sexualmente livre e ter vários amantes.
 
“A galinhagem masculina é uma agressão à integridade emocional feminina”, continua a especialista. O risco que a mulher corre é não conseguir distinguir que o problema é do homem e passar a se autodepreciar achando que, se ele procura outra, o problema é dela, que não consegue supri-lo. Ou, então, o de se vingar, repetindo o comportamento masculino, seduzindo vários parceiros, realimentando o círculo de poder, ciúme e disputa e negligenciando suas próprias necessidades emocionais.

Medo de ficar sozinha? Isso já era! Por que ter medo de ficar só? Só tem medo de ficar só quem não aprecia a própria companhia. Mesmo assim, antes só do que mal acompanhada.

Não podemos mais aceitar comportamentos deste tipo! As mulheres têm que colocar na cabeça que o comportamento dos seus homens dependem delas também. Claro que têm aqueles que não podemos fazer nada, pois podemos tentar e eles nunca vão mudar (esses são aqueles que devem levar um bom pé na bunda). Mas existem outros que vão nos respeitar e são com esses que devemos ficar.

PRONTO, FALEI!
















Saudade!


Saudade daqui e de colocar no papel o medo do incerto, a alegria do encontro. Será que quando a gente escreve colocamos pra fora um pouco do que nos machuca? E conseguimos compartilhar um pouco do que nos alegra?


sábado, 9 de abril de 2011

Desilusão!?


-Garçom, uma dose de esquecimento e desapego, por favor?
-Vai um pouquinho de amor também?
-Não, não... deixa pra outro dia.

Bem, e agora? Era só isso?
Cadê o frio na barriga, os olhos brilhando, o cabelo sedoso, a pele macia?

De quem é a culpa pelo relacionamento às vezes estar uma porcaria? Quem explica a paixão em uma semana e o ódio em outra? Quem pode dizer o motivo de não conseguirmos escutar nem a voz daquela pessoa? Porque por tudo se briga?

Como as coisas chegaram a este ponto e ninguém se deu conta?

Engraçado... em um dia você tem certeza que tem que acabar seu relacionamento, já no outro você acha que estava delirando, pois é claro que você não tem motivos pra terminar seu namoro, casamento, rolo, seja lá como você chame.

Eu acho que relacionamentos são assim mesmo... complicados e ao mesmo tempo simples. A convivência é uma coisa muito difícil, ambos têm que ceder em alguns pontos e quase sempre isso não acontece.

Ganha muito mais quem se utiliza de jogo de cintura para driblar as diferenças, porém, quase ninguém consegue deixar “a queda de braço” pra lá. Quando as pessoas não têm essa consciência do jogo de cintura, o relacionamento começa a cair numa grande disputa.

Quando chega a esse ponto, fica tudo muito ruim, pois começam as discussões por nada e por tudo, começam a ser ditas coisas que não deveriam ser, enfim, a rivalidade impera.

O pior é quando ninguém se admite errado, quando você age e diz coisas que depois você vai se arrepender. Ou o que é mais crítico, as vezes chegamos num ponto em que não se arrependemos do que dizemos.

Depois as diferenças são esquecidas e tudo fica bem, quer dizer, na verdade, apenas se coloca uma pedra em cima do assunto, o que não significa que ele ainda não esteja lá.

O grande problema é esse, as coisas não são conversadas, são apenas colocadas de lado, como se nunca tivessem existido. Só que no fundo, no fundo, existe uma ferida que não cicatriza e que pode voltar a qualquer momento.

E ela volta, e volta com mais força.

“O amor é um grande laço, um passo pra uma armadilha”.


Madrasta não, BOADRASTA!


Você conhece alguém e descobre que ele tem filhos.

Você pensa e repensa mil vezes e resolve começar a namorar com essa pessoa.

No começo você não sente muita diferença entre uma pessoa com filhos e uma pessoa sem filhos, pois o relacionamento ainda não é tão sério.

Com o tempo você vai vendo que as diferenças são muitas sim. Você nunca vai poder criar uma família com essa pessoa a partir do zero, pois outra criança já existe.

Você vai ter que ter maturidade para possivelmente se relacionar pro resto da vida com a mãe ou o pai da criança, entender que este é um laço que nunca vai se desfazer.

Você vai ter que aprender a conviver com a idéia de que seu parceiro(a) antes de lhe conhecer já tinha uma forte ligação com outra pessoa pra sempre.

Vai ter que saber fazer cara de paisagem nos aniversários, festas de escola e outros eventos, quando as famosas fotografias de pai, mãe e filho forem ser tiradas (isso quando o relacionamento dos pais é legal).

Vai ter que desmarcar compromissos a dois quando o filho do seu parceiro ficar doente.

Dizem que isso termina quando nascem nossos próprios filhos. Será?

Agora existe uma coisa que nunca pode ser esquecida: quando você conheceu esta pessoa, já sabia que ela tinha filhos, portanto, aprenda a conviver com isso.

Depois que você aprender tudo dito acima, tente minimizar os problemas tentando aprender a amar essa criança, que não tem culpa de nada.

Muita gente fala que a maioria das crianças adotadas são melhores para os pais que os filhos que nascem da gente, portanto, essa criança pode vir a ser melhor pra você do que seus próprios filhos.

Por que não “adotar” essa criança em seu coração?


domingo, 13 de março de 2011

Carnaval em Pernambuco - um carnaval que vale por muitos!

Claro que eu não poderia deixar de falar sobre o carnaval MARAVILHOSO, diga-se de passagem, de PERNAMBUCO.

Fiquei realmente encantada.

Todo mundo deveria ir um dia e sentir na pele o amor dos pernambucanos em relação à sua cultura. Sentir também o calor humano que emana daquela terra e de como os turistas são recebidos de braços abertos.

É muito lindo ver todo mundo na rua, brincando em paz, tendo orgulho de fazer brilhar os olhos de quem vem de fora.




As principais influências para compor a cultura pernambuca vieram de alemães e (que felicidade) judeus:

Principais:


Alemães
Chã de Estevam foi a denominação de uma espécie de campo de concentração criado a 22 de novembro de 1942, no local onde hoje está situado o município de Araçoiaba, a 60 km do Recife, em terras da Fábrica de Tecidos Paulista, de propriedade da família Lundgren, fundadora das Casas Pernambucanas. Abrigou, até 1945, um grupo de 33 operários alemães e suas famílias, em casas de alvenaria.
Eles eram os empregados dos Lundgren, não sofriam maus-tratos, recebiam metade do salário a que tinha direito se estivessem trabalhando, tinham direito a manter correspondência com parentes na Alemanha e iam à feira sem vigilância ostensiva. As únicas restrições eram o afastamento do trabalho; a proibição de falar alemão e não se deslocar, sem autorização, ao Recife, mesmo que para tratamento médico.

Judeus
A comunidade judaica também deixou marcas na formação e no traçado da cidade do Recife: ela construiu mais de 300 casas e sobrados, escola, cemitério e a primeira ponte recifense (a Buarque de Macedo) foi encomendada por Maurício de Nassau a um jmudeu, Baltazar da Fonseca.
Muitos hábitos ainda hoje cultivados pelos pernambucanos são herança deixada pelos judeus: pintar a casa no final de ano; arrumá-la às sextas-feiras; comprar mercadorias em prestações à porta de casa, entre outros.
Depois da expulsão dos holandeses em 1654, a comunidade judaica pernambucana voltou a sofrer perseguição religiosa por parte dos portugueses e abandonou o Brasil.

Além dessas, existem outras como: indigenas, portugueses, africanos entre outros.

 

O carnaval pernambucano, especialmente em Olinda e Recife, é um dos mais animados do país, e essa característica cresceu paralelamente à extinção do carnaval de rua na maior parte das cidades brasileiras, por causa do desfile das escolas de samba. As principais atrações do carnaval pernambucano — cujos bailes também são os mais animados — são, na rua, o frevo, o maracatu, as agremiações de caboclinhos, a imensa participação popular nos blocos (reminiscências modernizadas dos antigos "cordões") e os clubes de frevo. Em Recife e Olinda os foliões cantam e dançam, mesmo sem uniformes ou fantasias, ao som das orquestras e bandas que fazem a festa. Os conjuntos de frevo mais animados são os Vassourinhas, Toureiros, Lenhadores e outros.



Agremiações carnavalescas semelhantes aos clubes e blocos, embora menos pretensiosas. Têm origem nas camadas mais pobres da população recifense e, geralmente, desfilam acompanhadas de pequenas orquestras e sem muito luxo. Tradicionalmente, só se apresentavam durante o dia, no período de carnaval.

O frevo é a música característica do carnaval pernambucano, surgiu no Recife por volta de 1900. É uma espécie de marcha de ritmo sincopado e frenético, que é sua característica principal.
Se tudo der certo, próximo ano vou de novo!


O bailado ao som do frevo é denominado passo; o dançarino, chama-se passista. A sobrinha que hoje é símbolo do carnaval de Pernambuco surgiu em decorrência do clima quente do recife: era a proteção contra o sol, usada pelas pessoas que acompanhavam as bandas na rua.




"Em pernambuco tudo é diferente... Não é à toa que aquela gente... Que vai lá não quer voltar." ALCEU VALENÇA

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

... Livro de cabeceira ...

Resolvi falar aqui no blog apenas daqueles livros que eu leio e que chamam minha atenção.

O último deles foi:

Não há silêncio que não termine – Meus anos de cativeiro na Selva Colombiana – Ingrid Betancourt



Este livro, baseado em fatos reais, narra o período em que Ingrid Betancourt, ex-candidata à presidência da Colômbia, foi mantida como refém pelas Farc – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, por longos anos, no meio da selva:

“Filha de uma tradicional família colombiana, educada na Europa, Ingrid Betancourt resolveu abandonar a segurança de uma vida confortável para dedicar-se aos problemas de seu conturbado país. Elegendo-se sucessivamente deputada e senadora, Ingrid fundou em 1998 o partido Oxigênio Verde, com o objetivo de trazer novas esperanças à política colombiana, marcada pela violência sectária e pela corrupção. Interessada em promover o diálogo entre as diversas facções da guerra civil que há décadas dilacera a Colômbia, a jovem senadora resolveu em 2001 lançar sua candidatura às eleições presidenciais.

No ano seguinte, durante uma viagem de campanha ao único município governado por um prefeito de seu partido, a candidata - então mal colocada nas pesquisas - foi sequestrada por um comando das Farc, junto com diversos assessores e seguranças, num episódio até hoje mal explicado. Levada para o interior da selva em inúmeras viagens de barco, caminhão e marchas a pé, Ingrid se viu repentinamente desligada do convívio dos amigos e da família, isolada do mundo exterior em meio a guerrilheiros fortemente armados.

A autora de Não Há Silêncio Que Não Termine passaria mais de seis anos em poder das Farc. Sua visível agonia, documentada por cartas e "provas de vida" em vídeo, bem como sua libertação numa célebre e cinematográfica operação do Exército colombiano, em 2008, chamaria novamente as atenções do mundo para o conflito que atualmente ameaça a paz no continente Sul-americano. Este livro é o relato contundente de sua experiência como prisioneira da guerrilha narcotraficante, em meio à fome, à doença e às humilhantes condições impostas pelos sequestradores. Os momentos mais dramáticos de sua longa crônica de desventuras certamente são as desesperadas tentativas de fuga. Decidida a recuperar sua liberdade a qualquer custo, Ingrid tentou escapar diversas vezes, sendo invariavelmente recapturada pela guerrilha, faminta e perdida na selva.


Ingrid e sua mãe, depois de sua libertação
O que mais me tocou neste livro foi a espiritualidade de Ingrid, o quanto ela se agarrou à Nossa Senhora e ao Coração de Jesus. Ela rezava o terço todos os dias ao meio dia. É um livro muito comovente e que me fez chorar por diversas vezes, principalmente quando ela mencionava sua mãe, que lhe falava através do rádio todos os dias.

Nesta época, havia um programa de rádio chamado “Vozes do Seqüestro” por onde sua mãe lhe enviava mensagens todos os dias. Era muito triste também quando ela falava dos filhos e de como os estava perdendo para o tempo implacável. Mais lamentável ainda foi a perda do pai, figura tão amada por ela, enquanto estava presa.

É muito interessante também por nos deixar conhecer um pouco do conflito interno na Colômbia.

Muito se falou de Ingrid depois de sua libertação. Alguns companheiros seus que também eram mantidos reféns, disseram que Ingrid sempre quis um tratamento superior aos demais, entretanto, em inúmeras passagens do livro, ela mesma fala de como estava mudada em cativeiro, que muitas vezes se flagrava ambicionando algo melhor que seus companheiros, como por exemplo, um pouco mais de comida que os outros.

Não é de se estranhar que qualquer pessoa, em condições subumanas, haja desta maneira. Em todo caso, eu sempre prefiro acreditar nas pessoas e acho que se fosse totalmente verdade o que falam de Ingrid, ela não teria se desnudado e comentado em tantas partes do seu relato sobre sua fraqueza de caráter no período do cativeiro.

Apesar de tudo, nada desmerece este livro brilhante.

“O diabo vive nesta selva.” Ingrid Betancourt

Big Brother Brasil – Ame-o ou deixe-o

Todo fim de ano é a mesma coisa, expectativa, frio na barriga, ansiedade. É o Big Brother Brasil que está para começar!

Sim, meus caros... eu assisto e gosto muito do programa em comento.

Às vezes sinto vergonha de admitir, mas estou começando a mudar meus conceitos em relação a isso.

Não vou mais esconder minhas preferências, pronto, falei! Estou cansada daquelas pessoas que torcem a cara para o gosto alheio, que se acham superiores por se encontrar à parte e não acompanharem reality shows, que fazem piadas com a vontade dos outros.

Não é porque eu acompanho um programa destes que me torno uma alienada, conheço várias pessoas intelectuais que acompanham e curtem sim este tipo de programa.

A grande diferença entre as pessoas intelectuais que assistem e aqueles também intelectuais que não assistem é que os primeiros conseguem ver além daquilo que realmente estão assistindo. Conseguem refletir sobre a condição humana e tentar entender grande parte das atitudes tomadas pelas pessoas que compõem o programa.

Já os intelectuais que não veem o programa, simplesmente levam ao pé da letra tudo que assistem, não têm a mente aberta e não conseguem ver além. Inclusive, são uns chatos, diga-se de passagem.

Big Brother pra mim, é antes de tudo, entretenimento. É muito divertido acompanhar uma novelinha da vida real, conseguir enxergar aquelas pessoas que estão sendo artificiais, aquelas que estão sendo verdadeiras. É, antes de qualquer coisa, ter olho clínico, gostar de pessoas, de gente.

É se divertir horrores com as festas, gostar de um barraquinho básico e declarar torcida organizada.

Tem alguns sites que eu sigo e leio sempre que falam sobre BBB. São eles:

De cara pra lua
Tevescópio
Cartas para Bial

Pra encerrar, falando em torcida, não posso deixar de declarar minha torcida ao LADO B deste BBB11. Tenho uma quedinha pelos fracos e oprimidos.

DÁ-LHE MARIA.
  
Mariou?