Minha paixão pelos judeus.
Esse sentimento avassalador (e quando digo isso, não estou brincando) tomou conta de mim, quando, aos doze anos de idade, li pela primeira vez o livro de Fernando Morais, Olga Benário.
Esse livro narra maravilhosamente bem a história de Olga Benário Prestes:
“Conhecida no Brasil como Olga Benário ou Olga Benário Prestes, Maria Bergner era uma revolucionária que defendia o comunismo e lutava para acabar com as desigualdades e injustiças sociais.
Nasceu em Munique, na Alemanha, em 1908, numa família judia de classe média. Membro do Partido Comunista alemão desde 1926, Olga foi acusada de atividades subversivas e presa em 1929.
Depois de libertada, foi para a União Soviética, onde passou a trabalhar na Internacional Comunista e onde conheceu Luís Carlos Prestes importante líder revolucionário brasileiro.
Olga fez parte do grupo de estrangeiros destacados para acompanhar Prestes em seu retorno ao Brasil. Prestes deveria liderar uma insurreição armada que instalasse um governo revolucionário.
Olga e Prestes chegaram ao Brasil em abril de 1935 e viveram meses na clandestinidade. Na época, o nome de Prestes era aclamado nas manifestações populares promovidas pela ANL (Aliança Nacional Libertadora), frente antifascista que reunia diversos setores de esquerda, entre eles os comunistas.
Em novembro de 1935, um levante armado aconteceu na cidade de Natal, e Prestes ordenou que a insurreição fosse estendida ao resto do país. O apoio militar prometido a Prestes não foi concretizado. Apenas algumas unidades de Recife e do Rio de Janeiro se levantaram contra o governo brasileiro, que rapidamente controlou a situação, reprimiu e prendeu oposicionistas e revolucionários.
Durante alguns meses, Olga e Prestes mantiveram-se na clandestinidade, até que, em março de 1936, foram capturados pela polícia. Mesmo grávida, Olga foi deportada para a Alemanha nazista seis meses depois. Entregue à Gestapo (polícia política alemã), Olga foi enviada para um campo de concentração, onde deu à luz Anita Leocádia Prestes.
Após campanha internacional por sua libertação, Anita foi entregue a sua avó paterna. Olga Benário continuou presa e, em 1942, morreu executada pelos nazistas, numa câmara de gás”.
Nasceu em Munique, na Alemanha, em 1908, numa família judia de classe média. Membro do Partido Comunista alemão desde 1926, Olga foi acusada de atividades subversivas e presa em 1929.
Depois de libertada, foi para a União Soviética, onde passou a trabalhar na Internacional Comunista e onde conheceu Luís Carlos Prestes importante líder revolucionário brasileiro.
Olga fez parte do grupo de estrangeiros destacados para acompanhar Prestes em seu retorno ao Brasil. Prestes deveria liderar uma insurreição armada que instalasse um governo revolucionário.
Olga e Prestes chegaram ao Brasil em abril de 1935 e viveram meses na clandestinidade. Na época, o nome de Prestes era aclamado nas manifestações populares promovidas pela ANL (Aliança Nacional Libertadora), frente antifascista que reunia diversos setores de esquerda, entre eles os comunistas.
Em novembro de 1935, um levante armado aconteceu na cidade de Natal, e Prestes ordenou que a insurreição fosse estendida ao resto do país. O apoio militar prometido a Prestes não foi concretizado. Apenas algumas unidades de Recife e do Rio de Janeiro se levantaram contra o governo brasileiro, que rapidamente controlou a situação, reprimiu e prendeu oposicionistas e revolucionários.
Durante alguns meses, Olga e Prestes mantiveram-se na clandestinidade, até que, em março de 1936, foram capturados pela polícia. Mesmo grávida, Olga foi deportada para a Alemanha nazista seis meses depois. Entregue à Gestapo (polícia política alemã), Olga foi enviada para um campo de concentração, onde deu à luz Anita Leocádia Prestes.
Após campanha internacional por sua libertação, Anita foi entregue a sua avó paterna. Olga Benário continuou presa e, em 1942, morreu executada pelos nazistas, numa câmara de gás”.
Até hoje sinto uma grande mágoa contra Getúlio Vargas por ter enviado Olga Benário de mão beijada para Hitler, sem pensar na criança fecundada em solo brasileiro e que ela carregava em seu ventre.
Nunca consegui entender o motivo do tamanho desta minha fascinação, mas desde então, passei a ser louca por tudo que se relacionasse ao tema. Como prova, posso citar inclusive, o tema da minha Monografia de conclusão de curso “Tribunal Penal Internacional – aspectos e criação a partir do Holocausto”.
Tenho uma admiração enorme por todo e qualquer judeu e para mim, devido aos sofrimentos impostos a essa raça, eles se transformaram em “quase santos”. Na verdade, para ser sincera, meu sonho era ser judia.
Sempre me pergunto como um grupo de pessoas têm o poder de influenciar uma nação a fechar os olhos e ajudar a pôr em prática um plano de genocídio do porte do que existiu.
Hitler acreditava na superioridade da raça ariana e o que é pior, essa idéia era difundida e aceita por pessoas de alto nível intelectual. Depois da ascensão de Hitler ao poder, discretamente, pequenas sanções foram perpetradas aos judeus, como por exemplo, usar a estrela de Davi no braço, como forma de serem mais facilmente identificáveis. Depois disso, medidas mais duras foram postas em vigor, como a retirada de lojas e negócios judeus, proibição do exercício de cargos políticos, dentre outras.
Logo após, a crueldade foi mais além, com o plano da “Solução Final”, onde o fim seria realmente o genocídio, dizimação da raça, varredura dos judeus do planeta.
Foram criados Campos de Concentração e muitas pessoas morriam antes mesmo de chegarem a esses campos, pois a viagem era de condições mais que precárias. Ocorreram a morte de milhares de judeus nesse período.
Algumas coisas me intrigam muito. Primeiro, como uma pessoa em sua sã consciência pode ter feito parte desta máquina de matar judeus? Pois sabemos que muitas pessoas trabalharam em prol dessa idéia, muitos experimentos foram feitos por médicos alemães em judeus vivos, câmaras de gás e fornos crematórios também foram construídos no intuito de matar.
Segundo, como milhares de pessoas se deixar conduzir à morte tão tranquilamente (apesar de sabermos de alguns levantes judeus em alguns campos), como animais num abatedouro?
Muitas pessoas atualmente tentam disseminar a idéia de que o Holocausto nunca aconteceu, mas, se depender de mim, isso nunca acontecerá!
Dentre os livros e filmes que já vi sobre o tema, posso citar os seguintes:
Livros: Olga Benário, O diário de Anne Frank, A assustadora história do Holocausto, Auschwitz O Testemunho de um Médico, Os carrascos voluntários de Hitler, O menino do pijama listrado, A lista de Schindler, As entrevistas de Nuremberg, O violino de Auschwitz, Eu sou o último judeu: Treblinka e por último, Clarisse, vírgula.
Dos filmes que lembro agora, destaco: Olga Benário, O pianista, A vida é bela e A lista de Schindler.
Qualquer dia ainda vou conhecer um campo de concentração, pois tenho a necessidade de sentir profundamente a sensação de adentrar um local desse, de pisar os mesmos locais que foram pisados por eles, de tocar nas paredes e fechar os olhos pra sofrer junto com as pessoas que morreram ali. Parece exagero, mas não o é, isso seria muito importante pra mim.
Observação: sei que as imagens deste post são fortes, mas é isso mesmo, às vezes é necessário “passar essas coisas na cara”, para que a gente nunca esqueça e nem deixe ninguém esquecer.
E VIVAM OS JUDEUS!
Muito bom amiga! :)
ResponderExcluirTambém sou fascinado pela história judaica porque, como cristão, me vejo inserido no contexto religioso.
O que mais me instiga é a história judaica desde a sua origem!
Analisar a história desde a sua formação lá com os Hebreus: o período dos Patriarcas; a formação da nação de Israel com as doze tribos; o período monárquico; o reino unido; a divisão do reino (Israel e Judá) após a morte do rei Salomão; o cativeiro de Israel pela Assíria e posteriormente o cativeiro de Judá pelos babilônicos, o retorno do exílio após a conquista dos Persas, enfim... essa história longa, emocionante, apaixonante!
Aposto qualquer coisa que se você começar a ler os registros bíblicos sobre as raízes judaicas irá se apaixonar mais ainda pelos judeus! rsrs (fica aí minha sugestão de leitura! rs).
Abraços amiga!
E parabéns pelo Blog!!! :)